AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMO INSTRUMENTO DE FRAUDE AO PACTO FEDERATIVO

Autores

  • Fábio Zambitte Ibrahim
  • Gustavo Carvalho Gomes Schwartz

DOI:

https://doi.org/10.26843/mestradodireito.v3i1.107

Palavras-chave:

Federação, Autonomia, Pacto Federativo, Centralização, Contribuições Sociais

Resumo

O modelo federativo brasileiro, criado pela Constituição de 1988, muito embora tenha buscado, com potencial sucesso, uma superação das tradições centralizadoras do passado, sofreu com mudanças variadas após o advento da atual Carta no sentido de priorizar as receitas federais. Seja por descompromisso com os ideais da federação, falta de espírito cooperativo ou mesmo desconfiança frente às lideranças locais, o certo é o modelo tem se mostrado ineficaz quanto aos objetivos da autonomia financeira dos entes federados. Um aspecto central dessa discussão é a avassaladora imposição de contribuições sociais, criadas e majoradas ao longo dos anos. Ao contrário do que possa parecer, não se trata de um compromisso do Estado Brasileiro para com a seguridade social, mas, basicamente, em um meio de incremento de receitas sem os encargos federativos, que impõem as divisões de receitas de forma direta ou indireta. Em suma, o crescimento da parafiscalidade no Brasil traduz a falência do nosso sistema federativo.

Biografia do Autor

Fábio Zambitte Ibrahim

Doutor em Direito Público pela UERJ. Mestre em Direito Previdenciário pela PUC/SP. Professor da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – IBMEC
Rio.

Gustavo Carvalho Gomes Schwartz

Mestrando em Finanças Públicas, Tributação e Desenvolvimento pela Uerj. Advogado.

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Publicado

2019-10-09

Como Citar

Zambitte Ibrahim, F., & Carvalho Gomes Schwartz, G. (2019). AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMO INSTRUMENTO DE FRAUDE AO PACTO FEDERATIVO. Revista Direito Das Relações Sociais E Trabalhistas, 3(1), 183–206. https://doi.org/10.26843/mestradodireito.v3i1.107